4 tipos de mídia para você investir em seu marketing digital

Tempo de leitura: 13 minutos

Entenda o papel das 4 mídias na construção de uma estratégia all-line e gere resultados com a comunicação sincronizada.

Os tipos de mídias estão cada vez mais sendo usados por diversas empresas, independente da área e do mercado de atuação. 

No entanto, é importante saber usar cada um dos tipos de mídia, tentando aproveitar o máximo que elas podem trazer para a marca. 

Portanto, confira os 4 tipos de mídias, seus benefícios e muito mais.

O que é mídia digital?

De uma forma geral, mídia digital é uma série de recursos, veículos, formas e ferramentas que operam dentro do ambiente digital. 

Assim, ela pode ser um computador, celular, smart tv, e-books, blog posts, outros conteúdos online, etc. Além disso, ela também vai englobar os canais em que a mensagem será passada. 

As mídias digitais podem ser usadas para criação, divulgação e promoção de um serviço de marketing digital, ou um produto da marca. Dessa forma, o conteúdo pode ser feito através de posts nas redes sociais, banners, landing page, anúncios, entre outros. 

Para escolher a melhor mídia digital para a estratégia desenvolvida e para a marca, é importante pensar nas dores e na solução que a persona procura. 

Por fim, por estar 100% na internet, a mídia digital oferece a possibilidade instantânea de o receptor mandar um feedback, uma pergunta, opinião, crítica e criar seu próprio conteúdo

Quais são os tipos de mídia?

São 3 tipos de mídia específicas, e cada uma delas pode ser usada de formas diferentes pela empresa.

Confira quais os tipos e suas áreas de atuação:

 

Mídia Própria 

A mídia própria é aquela que é controlada pela empresa. Ou seja, pode ser o site corporativo, blog, e-commerce, aplicativos ou canais de comunicação interna. 

Apesar disso, é possível que a mídia própria trabalhe em conjunto com os outros tipos. Por exemplo, promovendo uma campanha do site nas redes sociais ou com estratégias de SEO

Dessa forma, a principal meta da mídia própria é se relacionar de maneira mais direta com os clientes, além de atrair novos para a empresa. 

Além disso, outro ponto importante é que, normalmente, ela vai ter um custo menor em relação aos outros tipos, como a mídia paga.

Mídia paga 

A mídia paga é muito parecida com os tipos de mídias mais tradicionais. Neste caso, os profissionais exibem anúncios na internet exibindo sites, domínios e banners em plataformas com grande presença do público. 

As principais mídias pagas são: Facebook Ads, Google Ads, Instagram Ads, entre outros. 

A maior vantagem desse tipo é que os resultados dela, geralmente, são mais rápidos, aumentando a visibilidade de um site, página, perfil e postagens. Além disso, é possível alcançar a persona com mais assertividade e de maneira segmentada.

No entanto, as mídias pagas estão cada vez mais caras e competitivas, já que, muitas empresas estão adotando este tipo de serviço.

Mídia ganha

A mídia ganha se assemelha muito a mídia espontânea. Ou seja, neste tipo, não há nenhum pagamento para exibição, distribuição ou promoção de conteúdos.

No entanto, apesar de não precisar de nenhum tipo de investimento, é importante ter uma verba para engajar a persona da marca, como em estratégias de SEO, por exemplo. 

Uma das grandes vantagens da mídia ganha é trabalhar com um público mais segmentado e desenvolver um relacionamento mais próximo com os clientes.

 

Qual a importância de investir nos diferentes tipos de mídia?

Fazer um plano de marketing digital é sinônimo de trabalhar o all line, para que você consiga desenvolver o marketing definitivo. Embora o termo definitivo na era digital pareça um contrassenso, o importante é entender que o marketing tradicional não mudou.

Trabalhar uma estratégia de comunicação, marketing e vendas de forma integrada é um objetivo valioso para as empresas desde sempre. Porém, não existia uma metodologia que atendesse essa necessidade e, quando criamos o InboundPR, inspirado na metodologia do Inbound Marketing, essa possibilidade passou a ser cada vez mais concreta. Isso acontece porque a comunicação passa a ser Sincronizada, combinando relacionamento com atingimento dos resultados de negócio.

 

4 tipos de mídia do marketing digital: saiba mais sobre cada uma delas

Para estabelecer o melhor plano de marketing, você precisa entender o papel de cada uma das 4 mídias: própria, social, espontânea e paga. O conceito do all line se torna fundamental porque o público que você quer atingir pode até não estar na internet, mas os influenciadores dele certamente estão. Para comunicar o valor de uma marca, produto ou serviço, você precisa atingir as suas personas em todos os pontos de contato: desde o site mobile, a loja física ou o melhor amigo dela.

Para saber mais, conheça as 4 mídias abaixo:

São as personas que dirão onde uma marca deverá estar presente – e não os gestores da comunicação estratégica. Por isso, é essencial entender quem são e ouvir os seus melhores clientes, para  saber onde, como e em que momento há mais chances deles consumirem os conteúdos de uma marca e gerar resultados em vendas.

Faça download e acesse o Canvas da Comunicação.

Portanto, o melhor plano de marketing só acontece quando a sua empresa atua nas 4 mídias, e é por isso que são elas a base do trabalho de InboundPR. Mas, para gerar resultados, você não pode pular etapas e, primeiro, precisa entender o papel de cada mídia na comunicação sincronizada. Vamos nessa?

Mídia Própria (Owned Properties)

“Conteúdo é patrimônio digital”  – Ariane Feijó, Fundadora da Otimifica.

Todo o conteúdo produzido por uma empresa e disponibilizado na Web é patrimônio digital desta organização. Tão importante quanto o patrimônio físico, é ele que construirá a reputação digital do seu negócio e, sendo assim, é fundamental para seu plano de marketing.

É por isso que ele é a base das demais mídias, ou seja, a mais importante de todas. O conteúdo produzido por uma marca precisa ser original, autoral e relevante. Precisa falar a língua das personas para que encontrem este conteúdo ao realizar buscas no Google – ou em qualquer outra ferramenta de busca na web.

Podemos caracterizar como mídia própria:

  • Website da empresa
  • Blog
  • Landing Pages
  • Publicações, catálogos e materiais disponibilizados para download
  • Eventos, palestras, seminários e mesas redondas
  • Cursos
  • Vídeos
  • Produção gráfica – imagem e ilustrações autorais
  • E-mails

Mas não são apenas as propriedades digitais que formam a reputação de uma empresa. A mídia própria também é composta pelas propriedades offline, como: programas de responsabilidade social, livros e anuários, eventos proprietários, ações de live marketing e tudo aquilo que envolve interação olho no olho e deixa nos consumidores uma memória de marca.

Reputação é uma coleção de memórias de marca difundidas pelas personas – e essas memórias não têm forma física ou digital. Elas são um registro exato e intangível da experiência das pessoas com a marca.

Mídia Social (Social Platforms)

As redes sociais funcionam como embaixadoras da marca e são grandes aliadas na estratégia de comunicação. É através delas que você amplifica o alcance dos conteúdos produzidos pela sua empresa.

Lembre-se, no entanto, que “rede social é casa alugada”. Dessa maneira, enxergue essa mídia como ela realmente é: plataformas que pertencem a outras empresas, que cederam esse espaço para que o seu negócio converse com o seu público em um ambiente mais neutro e democrático do que os canais da sua própria marca.

É no Facebook, LinkedIn, Instagram, Twitter, Snapchat, Pinterest, Youtube, Google+ e tantas outras redes sociais mais segmentadas, que uma marca tem a chance de conversar com suas personas de forma mais leve e descontraída, menos “vendedora” e mais próxima do consumidor. Por isso a mídia social se torna a queridinha das mídias e o foco da estratégia de comunicação de tantas marcas – mas, lembre-se: antes de social, conteúdo próprio primeiro.

Você já baixou o Template Otimifica para Produção de Blogposts?
Essa ferramenta vai orientar você a produzir conteúdos com estrutura consistente e otimizados para ferramentas de busca.

Utilizando o espaço das redes sociais, uma marca concorda em seguir os termos e condições de uma outra empresa e, se em um determinado momento uma rede social decidir parar de mostrar conteúdos de marcas, você pode perder todo o investimento colocado na presença em redes sociais. Todo o dinheiro, mas também aquelas horas de estratégia para definir o melhor post e o melhor horário de postagem – tudo pode literalmente sumir do mapa.

Por isso, diminua esse risco investindo, primeiro, no seu patrimônio digital – a sua mídia própria -, amplificando estes conteúdos para as mídias sociais e pensando em campanhas que gerem impacto agora e no longo prazo.

 

Mídia Espontânea (Earned Media)

inbound marketing

A mídia espontânea é onde toda a marca quer chegar. No plano de marketing, é aquela que valida todo o esforço em mídia própria, marketing e qualidade do serviço que a sua empresa vem investindo até então.

Sabe aquela matéria tão sonhada sobre a sua marca, publicada em uma revista online do segmento da sua empresa? O trabalho de uma pessoa assessora de imprensa é o que você precisa para consegui-la.

A assessoria de imprensa é a rainha da mídia espontânea, pois é esse trabalho que aumentará as chances da sua marca obter inserções em veículos, sites, blogs, jornais, revistas e publicações que são interessantes para o seu negócio. Um jornalista apresentando a sua empresa dentro de um veículo importante, em um contexto de mercado, pode causar um grande impacto positivo para o seu negócio.

Mas atenção: as inserções obtidas em veículos através do trabalho de assessoria de imprensa são gratuitas, ou seja, é bastante diferente de pagar para ter um espaço da sua marca em uma revista ou jornal. Inserções pagas em veículos também existem, mas são chamadas de Publieditoriais e entram na categoria de “mídia paga”, e não espontânea.

 

Podemos caracterizar como mídia espontânea:

  • Matérias e entrevistas em veículos especializados, que carregam um grande potencial de atingir audiências mais segmentadas. Ajudamos você a identificar esses veículos especializados neste texto.
  • Guest posts, publicados em blogs do setor ou indústria onde o seu negócio atua;
  • Publicações no Linkedin Pulse: consideramos o Pulse, diferente da timeline do Linkedin, como uma forma de gerar mídia espontânea. Se você incluir ao final do seu post no Linkedin um link para o seu site ou blog corporativo, ele gera um backlink, que é contabilizado pelo Google como mídia espontânea.
  • Conteúdos co-branded, ou seja, desenvolvidos em parceria com outras empresas, que podem ser parceiros ou fornecedores do seu negócio.
  • Menções por influenciadores ou embaixadores de marcas também são ótimas fontes de mídia espontânea que geram grande visibilidade para as empresas, contanto, claro, que estes influenciadores tenham uma comunidade razoável de seguidores.

Leia este artigo sobre “Relações Públicas e os influenciadores digitais“.

 

A mídia espontânea “amarra” e valida a estratégia all line de uma marca, ajudando-a a construir confiança junto à audiência, aumentando o engajamento de pessoas com a marca e, inclusive, ajudando a fidelizar clientes.

Mídia Paga (Paid Media)

A mídia paga é a cereja do bolo na estratégia de comunicação nas 4 mídias. Aqui, falamos do investimento de uma marca em anúncios digitais, como o Google Adwords, Facebook Ads, Instagram Ads, Twitter Ads e anúncios no Youtube, mas a publicidade off-line também faz parte da presença all line.

Vamos explicar a analogia da cereja do bolo: para que funcione como deve, é preciso que o bolo, ou a atuação nas outras 3 mídias, esteja em ação e de forma equilibrada.

Imagine que você está produzindo conteúdo autoral que é interessante para os consumidores da sua marca – ou seja, construindo relevância para o seu negócio. Você já tem uma estratégia de produção de conteúdo para as suas personas nas mídias própria, social e espontânea e, agora, precisa alcançar mais pessoas com esse perfil e que se interessem por esse assunto. É um bom momento para começar a investir em anúncios pagos dirigidos para a sua audiência.

A melhor ideia é começar pelo Adwords, pois o Google é a base de 90% das buscas na internet hoje. Nele é possível trabalhar as palavras-chaves mais importantes para o seu negócio e amplificar os conteúdos da sua marca através de anúncios de texto e também gráficos. Assim, a sua presença é marcada na primeira página de buscas do Google e em sites parceiros dele, pela rede de display de anúncios.

São exemplos de mídia paga digital:

  • Anúncios no Google Adwords;
  • Anúncios em redes sociais, como o Facebook e Linkedin;
  • Embora em desuso, ainda são utilizados Banners em alguns portais. Este tipo de publicidade vem sendo cada vez mais substituída por conteúdos publieditoriais ou por publicidade nativa (native advertising). Ferramentas como o AdBlock bloqueiam 100% de banners em portais, tornando esta mídia inefetiva. E a razão é óbvia: as pessoas não vão ao Google para procurar anúncios ou banners publicitários, e sim conteúdo.

Mas e a mídia paga offline, morreu?

Apesar de serem bem mais caros que a mídia paga online, os anúncios em veículos impressos, como jornais, revistas, publicações, e da grande mídia, como TV e rádio, não morreram e não vão morrer. Eles servem para consolidar o trabalho das marcas, amplificando-as para um grande público, porém menos segmentado.

Uma outra forma de investir na construção de reputação de marca no offline é a inserção paga de artigos produzidos sobre a sua empresa em veículos especializados que atinja um público interessante para o segmento do seu negócio.

Não é toda empresa que possui o budget ideal para investir em anúncios offline, devido ao alto investimento. Mas nem sempre é a quantia investida em anúncios que aumentará a eficácia deles, mas sim a estratégia de comunicação da sua empresa. Sem estratégia, o investimento em mídia paga não trará retorno sobre o investimento – e isso vale para a mídia paga on-line ou offline. 

Um plano de marketing digital, baseado em uma estratégia all line, acontece quando você combina as forças dessas 4 mídias. Cada uma com sua função específica impulsiona o trabalho de todas e resulta na entrega da mensagem da sua empresa de forma ótima e eficaz, gerando resultados de negócios.

Benefícios de integrar os tipos de mídia

Apesar de serem diferentes entre si, é crucial que os tipos de mídia trabalhem juntos dentro de um plano de marketing e no desenvolvimento de cada estratégia. 

Operando de forma integrada, os tipos de mídia podem trazer alguns benefícios importantes para a marca. Um deles é a reputação digital, ou seja, a empresa ser reconhecida como uma autoridade no setor e dentro do ambiente digital. 

Confira outros benefícios de integrar os tipos de mídia: 

  • Melhora a jornada da persona;
  • Aumento da taxa de conversão;
  • Analisar os dados com mais assertividade; 
  • Fidelização de clientes.

 

4 erros na hora de investir nos tipos de mídia

Apesar de ser importante trabalhar os tipos de mídia de maneira integrada, todo o processo deve ser planejado e baseado na análise de algumas métricas. 

Existem alguns erros que não podem ser cometidos antes de um investimento em qualquer tipo de mídia.

Veja 3 erros na hora de investir nos tipos de mídia: 

1 – Não definir a persona

É sempre válido lembrar que a persona é uma análise mais aprofundada e pessoal do que o público-alvo. Por conta disso, antes de definir qualquer estratégia para cada tipo de mídia é crucial ter bem definida a persona da marca. 

A partir disso, todas as estratégias e táticas para o marketing digital estarão voltadas para um público específico que a empresa quer atingir. 

Ou seja, com a persona, fica mais “fácil” entender o que fazer, os tipos de conteúdos, publicações e interações que serão feitas entre as mídias. 

2 – Usar somente um tipo de mídia

Como mencionado ao longo do texto, integrar os tipos de mídias traz uma série de benefícios. 

Muitas empresas, anunciam e são presentes apenas nas mídias sociais, por exemplo, perdendo uma série de oportunidades. 

Além disso, dependendo do plano, uma mídia pode ajudar a gerar engajamento, conversão e vendas nos outros tipos. 

3 – Não investir em conteúdos relevantes

Os conteúdos são um dos pilares de um plano de marketing digital bem sucedido. É com ele que a marca vai se aproximar da persona, esclarecer dúvidas, solucionar problemas e fidelizar aquela pessoa. 

Por isso, é importante investir em blog posts, e-books, e-mail marketing, newsletter, entre outros materiais ricos, visando manter sempre um contato com os clientes.

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