Nesse sentido, ela traz inúmeros benefícios, como:
Gestores de áreas que não são envolvidas diretamente com TI ou Digital sentem dificuldade em pensar soluções e projetos de IA por falta de conhecimento. Ou por terem acesso a tecnologias pouco desenvolvidas e, também, por não ter um time forte de desenvolvimento.
Assim, a Inteligência Artificial pode – e deve – ser utilizada em diversos setores do mercado. Dessa maneira, sua função não se restringe apenas ao desenvolvendo de tecnologias extremamente sofisticadas e, aparentemente, inacessíveis, mas sim a ganhos tangíveis de produtividade e competitividade nas empresas.
Se você se interessa por esse assunto e quer entender mais de perto como a Inteligência Artificial funciona, confira a conversa que tivemos com a Gabriela Oliveira.
A Gabi é Head de Impacto da Nindoo. Responsável por gerenciar projetos de impacto e educação. TEDx Speaker. UX Designer, consultora, mentora e empreendedora do setor de indústrias criativas e educação há 10 anos.
Algo sobre a Inteligência Artificial é inegável: poucas pessoas sabem, de fato, o quão acessível e eficaz ela é e pode ser para os negócios. Por isso, é extremamente importante compreender que a IA trata-se de um avanço tecnológico que possibilita que diferentes sistemas simulem uma inteligência similar à humana.
Em outras palavras, a Inteligência Artificial faz com que os sistemas aprendam, analisem e organizem os dados, de modo a identificar o que são objetos, pessoas, padrões e reações. Para isso, é preciso ter um abastecimento robusto de dados que possibilitem o reconhecimento dos padrões desejados.
Dessa maneira, conseguimos identificar a Inteligência Artificial em carros, redes sociais e até em setores de logística, em que é útil para reduzir custos com previsões e orientações comportamentais.
Otimifica: O que já se sabe dos impactos de IA?
Gabriela: Vejo o uso da Inteligência Artificial como um caminho sem volta. É sabido que as organizações precisam de cada vez mais agilidade na tomada de decisões e também otimizar cada vez mais os processos para se tornarem competitivas. O trabalho humano, claro, será um dos mais afetados, porém vejo que esse movimento dá lugar para aprendermos a explorar mais a criatividade e carreiras que desenvolvam habilidades de resolver problemas complexos.
Na maioria das vezes, associamos a Inteligência Artificial a indústrias de altíssima tecnologia. No entanto, ela está presente, inclusive, em nossas ferramentas de trabalho no marketing. A grande questão, dessa forma, se situa em como podemos utilizá-la.
Otimifica: O que está faltando para o marketing usar "de forma ótima" a IA?
Gabriela: Um dos pontos que faltam para o marketing é o entendimento de como a tecnologia funciona. E isso não é exclusivo do marketing. Gestores de áreas que não estão envolvidas diretamente com TI ou Digital sentem dificuldade em pensar soluções e projetos de IA por falta de conhecimento ou ainda terem acesso a tecnologias pouco desenvolvidas por não ter um time forte de desenvolvimento. Apesar de usarmos soluções com grande volume de dados e tomadas de decisão em Ads que já utilizem destes recursos, um grande desafio após o conhecimento está em tornar a IA proprietária dentro das organizações, para potencializar seu uso.
Otimifica: Qual a melhor forma de "pensar" IA? Precisa saber tudo de tecnologia?
Gabriela: Primeiramente a empresa deve ser data driven, ou se ainda não é se preparar para isso. Entendendo melhor seus dados e seus processos é possível, junto com o conhecimento na tecnologia, imergir em lacunas em que a IA pode atuar. A qualidade de um modelo de inteligência artificial está diretamente ligada com o número de dados que utilizamos para alimentá-la. Além disso é importante entender como segurança e privacidade podem impactar a organização. É preciso entender como as tecnologias funcionam minimamente, mas ter na equipe especialistas e parceiros fortes para desenvolvimento de projetos.
Otimifica: Uma empresa que tem baixa maturidade de marketing e reputação digital deve pensar em inteligência artificial? Por onde você recomenda começar?
Gabriela: Não é recomendável, por não poder aproveitar o máximo que a tecnologia proporciona. O começo é preparar os dados da organização, definir o time que protagonizará a transformação nos processos, aprender sobre as especificidades da tecnologia e imergir nos primeiros projetos para avaliar os resultados.
Otimifica: Quem deve se preparar para este uso? Profissionais de marketing de empresas, agências empreendedores?
Gabriela: Todos devem estar preparados, no meu ponto de vista. Tanto a equipe que irá executar os projetos, como também as lideranças. Apenas 1 em cada 10 empresas estão de fato preparadas para desenvolver a IA e muito se deve ao domínio do conhecimento da mesma e agilidade na implantação.
Otimifica: Porque estas pessoas devem se preparar?
Gabriela: Segundo o World Economic Fórum, a IA é uma das tecnologias que mais irão impactar a força de trabalho nos próximos anos, portanto, as lideranças de todas as pontas da empresa devem entender como ela funciona.
Otimifica: E quem gostaria de estudar, quais caminhos vocês sugere?
Gabriela: Importante aqui é ter uma agenda dentro da organização para estudar e aplicar os aprendizados da nova tecnologia. Vale também ressaltar que além dos times que irão executar o projeto, as lideranças devem estar preparadas para tomar decisões orientadas à IA.
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