Para uns, encantamento. Para outros, medo. E poderíamos dizer, ainda, que para um terceiro grupo, ela causa ambos sentimentos.
A inteligência artificial é um ramo de pesquisa que vem desde meados do século passado despertando debates e sensações controversas.
Como um dia foi a luz elétrica, essa é uma inovação com poder para transformar muitas engrenagens da sociedade. Entretanto, imagina-se que você não está lendo este texto com medo do que a lâmpada ligada acima de você pode fazer.
Sendo assim, é preciso desmistificar alguns tópicos em relação à inteligência artificial e saber como usá-la e onde identificá-la já no dia a dia.
Queremos explicar aqui tudo aquilo que você precisa saber sobre inteligência artificial para afastar o fantasma da desinformação.
A inteligência artificial (IA) é uma área de estudo dentro da ciência da computação que pretende construir mecanismos que simulem a capacidade humana de pensar e se comportar, ou seja, a própria inteligência.
Uma solução de inteligência artificial tem como objetivo executar atividades humanas a partir de um agrupamento de várias tecnologias. Exemplo disso são os algoritmos e sistemas de aprendizado.
As IAs podem executar tarefas simples, mas já vemos muitas situações complexas como os carros autônomos criados pela Tesla.
O ponto-chave da inteligência artificial e que, por vezes, preocupa a população é a capacidade de “auto-aprendizado”.
Com sistemas de aprendizagem capazes de analisar imensos volumes de dados, a IA pode ampliar suas capacidades de forma autônoma.
Em 1955, o termo inteligência artificial surge, dito pela primeira vez pelo cientista da computação americano John McCarthy.
Assim, na época, o professor de matemática da Dartmouth College acreditava na capacidade das máquinas de simular aspectos da aprendizagem quanto descritos de forma precisa.
Estima-se que o início dos estudos desse ramo de pesquisa começaram ainda antes, durante a Segunda Guerra Mundial.
Entre os cientistas responsáveis pelo desenvolvimento das teorias da Inteligência Artificial estavam: Herbert Simon, Allen Newell e o próprio John McCarthy.
Além disso, construir máquinas que reproduzem as capacidades humanas de pensar ou agir está no imaginário coletivo há um bom tempo. No cinema e na ficção, vemos personagens como o lendário Frankenstein ou o garoto David Swinton, do filme AI – Inteligência Artificial.
Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, a IA é menos peça de ficção e mais parte integrante do mundo real.
A inteligência artificial evoluiu e os pesquisadores já pretendem ir além no que tange às máquinas e seus comportamentos
No entanto, podemos também verificar o uso da IA no mercado, nos aplicativos que usamos, no marketing, na indústria, entre outros setores.
A inteligência artificial funciona a partir do uso de símbolos computacionais que fazem com que sistemas aprendam e analisem um volume de dados para identificar padrões. É necessário, portanto, alimentar esse sistema através de banco robusto de dados para que a IA possa assimilá-los e aprender com eles.
Dados são como alimento para as IA. Nos sistemas mais recentes, mais do que alimento, é necessário nutrição de qualidade.
Assim, quando se fala em grandes volumes de dados, não podemos nos esquecer também de focar em “bons dados”. No caso, são aqueles que conseguem evidenciar claramente os conceitos que a IA precisa aprender.
Dessa forma, visualizamos a inteligência artificial no dia a dia, nos carros, nas redes sociais e em diversos outros setores.
Com a capacidade de fazer previsões e orientações comportamentais, a IA minimiza possibilidades de erro e reduz custos.
Outro ponto importante do funcionamento da inteligência artificial é que ela não atua apenas quando o ser humano deseja. Ativamente, ela prevê necessidades e nos acompanha para a melhor tomada de decisão.
Houve um aumento considerável do uso de inteligência artificial por parte das empresas em meio à pandemia. Em meio à crise, uma pesquisa da PwC sugere que cerca de 70% das companhias implementaram IA de alguma forma em uma ou mais áreas funcionais.
A inteligência artificial está presente e crescendo na rotina da população. As suas formas primitivas de existência, como ser um simples adversário para humanos solitários no xadrez, agora dão vez a sistemas complexos.
Dessa forma, a inteligência artificial aparece no atendimento ao consumidor e no controle de qualidade.
Além disso, está na conversão de fala em texto (os redatores agradecem), na condução automática e diversas soluções na área da manufatura, serviços financeiros e também na saúde.
Para organizações, a importância da inteligência artificial é conseguir realizar as mesmas atividades que um humano, e não só as repetitivas.
Ofícios que demandam análise e tomada de decisão também são contemplados por atuais e avançados estudos de IA.
Importante ferramenta para pequenas e grandes empresas, a IA otimiza processos, conclui tarefas com precisão e rapidez.
Além disso, diminui o risco de falhas, auxilia em chamadas com clientes e pode facilitar as ações de marketing de uma empresa.
Se atualmente os dados são o melhor amigo do marketing, quem melhor para beneficiar as ações de marketing do que a inteligência artificial?
Ela é capaz de organizar e conferir dados que muitas vezes estão confusos e geram uma trava na hora de traçar estratégias.
Em empresas data-driven, que abandonam suposições e se debruçam nos dados, a inteligência artificial é uma realidade.
A IA é uma grande aliada quando vinculada a soluções Big Data, pois vai conseguir lidar com todo um fantástico volume de dados ainda não-estruturados.
A IA ajuda a criar segmentações mais precisas, para que os “recomendados”, ou seja, as mercadorias correlatas sejam melhor direcionadas às personas de um negócio. É parte do processo chamado de retargeting.
Ao identificar hábitos de compra e navegação dos usuários, a IA facilita as automatizações de marketing.
Aí você quem escolhe se quer enviar uma oferta de um produto a quem abandonou o carrinho, ou um novo produto relacionado ao consumidor que já efetuou uma compra, entre outras possibilidades.
Você pode ser um entusiasta ou alguém com cautela em relação à inteligência artificial, contudo, nem imagina onde a IA já está inclusa na sua vida. Não é só nos carros e casas do futuro, a IA está na rede social, no seu celular, no seu buscador de internet.
Vamos listar 3 ferramentas que utilizam IA e você provavelmente não sabia:
Esses chatbots reúnem em si a capacidade de armazenamento de dados ao mesmo tempo que realizam a interação necessária.
Quer confirmar o horário da sua consulta? Pedir uma pizza? Ou quem sabe trocar a música que você está escutando? Tudo isso pode ser feito por um mecanismo como o chatbot.
No entanto, tem um motivo para você não ter visto o chatbot na lista acima: nem todo chatbot utiliza inteligência artificial. Os que não contam com a IA em seu sistema, seguem uma programação de regras baseadas em uma estrutura em diagrama, onde o bot apenas segue um caminho pré-definido.
Entretanto, é óbvio que isso limita a ferramenta, e é com a inteligência artificial que o chatbot ganha muito mais impacto e pode fornecer um engajamento único com os usuários.
Aí você pode estar se perguntando: “mas vale a pena mesmo?” “Eu já passei momentos de stress com um desses bots”.
Bom, é verdade que muitos de nós já vivemos uma experiência pedregosa com esse tipo de recurso, ainda em evolução.
Como qualquer recurso de comunicação que fala pela sua empresa, passa a sua credibilidade e é necessário haver uma reflexão importante acerca do tema. A sua empresa precisa desse chatbot com IA? Você vai saber lidar com falhas que a tecnologia possa ter?
Quando você consegue adequar o chatbot à realidade do seu negócio e não simplesmente incrementá-lo pelo modismo, porque “a concorrente está usando”, pode valer sim.
É preciso pensar na economia e o volume de atendimento que o chatbot vai gerar, de um lado da balança. Do outro, se a IA consegue manter um atendimento correto, centrado no bem-estar da pessoa que está do outro lado, seguindo regras básicas das relações humanas.
A personalização é um princípio básico em que se aplica a inteligência artificial na rotina de cada um. Conforme mencionamos antes, durante suas compras em algum site, todos aqueles produtos “recomendados” são exemplos de uma IA voltada às suas preferências.
E este é só um exemplo para uma lista muito maior de aplicações cotidianas da IA, o que nos ajuda a visualizar um pouco como ela está, sim, presente na vida de todos.
A inteligência artificial se aplica nos aplicativos de rotas, no e-commerce, na segurança digital, no reconhecimento facial, nas câmeras de vigilância e na televisão, nas prevenções de fraude… Enfim, difícil é achar segmentos onde a IA não esteja presente na atualidade.
Nós esperamos até agora para apresentar alguns termos que fazem parte da definição de inteligência artificial, mas que merecem atenção especial. Abaixo, você vai saber quais são eles e porque você precisa conhecê-los.
Os robôs vão nos substituir? O celular está escutando tudo o que você diz a todo instante, mesmo sem estar em uma chamada? À medida em que o tema da inteligência artificial ganha “corpo”, cresce o debate e, também, os mitos acerca da mesma.
Muitos tópicos ainda são incertos, mas vamos listar 4 mitos sobre inteligência artificial que você pode abandonar e ficar mais tranquile e não tornar esse assunto um motivo de ansiedade.
O objetivo dos estudos com IA não é substituir ou modificar os humanos. O propósito central é fazer com que através das máquinas, tenhamos mais agilidade nos processos e ganhemos mais qualidade de vida e eficiência.
Esse medo é compreensível, de fato. Mas o avanço da IA não significa o fim dos empregos. Pelo contrário, essa ferramenta pode criar novas ocupações. É como várias indústrias e ocupações ao longo da história. A internet não “acabou” com algumas funções?
No entanto, visualize quantas outras profissões surgiram graças ao ambiente da rede. Então, pode ser que alguns empregos deixem de existir, ao passo que outros irão surgir, ou serão transformados, em um curso natural dos acontecimentos.
No World Economic Forum, já existem debates que pontuam a importância da evolução da inteligência artificial alcançar também as comunidades periféricas e com menor poder aquisitivo. A tendência é que se procurem cada vez mais soluções acessíveis para a população desfrutar desse sistema.
Pequenas empresas já podem contar com vários mecanismos de menor custo que utilizam IA, justamente para conseguirem se equiparar e entrar no mercado para competir com as grandes empresas.
É impossível exigir uma camada de pessoas tão grande nesse momento que saibam desenvolver inteligência artificial dentro das empresas. Em entrevista à Otimifica sobre os mitos da inteligência artificial, Gabriela Oliveira, Head de Impacto da Nindoo, relatou que apenas 1 em cada 10 empresas estão preparadas para o uso da IA.
E existem várias formas de começar a estudar a área, a fim de trazê-la para dentro do seu negócio. É importante saber que a qualidade de um modelo de IA está intimamente ligada com o número de dados que a empresa dispõe para alimentá-la.
A realidade nos aponta para um contexto onde, com poucos experts no mercado, profissionais de diversas áreas, como o marketing, possam se interessar pelo assunto e começar a estudar mais sobre inteligência artificial para extrair ao máximo suas potencialidades.
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