Inbound não é ebook.

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Trabalho complexo e encantador, criar relacionamentos digitais, no inbound, implica em monitorar o comportamento online das personas, ou seja, do cliente.

Você deve estar encucado com a quantidade de gente mandando e-books por e-mail e também listas das x coisas mais y para quem z. Isso é um efeito colateral, uma cópia indiscriminada, do tipo siga-a-fórmula-tal, de uma metologia incrível chamada inbound marketing.

Inbound significa atração. Essa metologia, criada pela Hubspot em 2006, parte do princípio que se nutrirmos/ educarmos nossas audiências com conteúdo relevante, criamos um relacionamento digital com elas e aceleramos o processo de vendas. Virou buzzword: tudo o que combina com marketing se torna desejado. Com o termo inbound, não foi diferente.

Criar relacionamentos digitais, no inbound, implica em monitorar o nosso comportamento online.

Por exemplo: toda a vez que você baixa um material de um site e deixa seu email, você se torna um lead (contato). Esse site consegue monitorar quando você retornar, que páginas vai visitar, que atividades vai desenvolver para, na teoria, enviar mensagens customizadas com produtos/ serviços que atendam os seus interesses e ajudar você a escolher melhor.

Bem, como eu disse, na teoria.

Na prática o que acontece é uma explosão de conteúdo de todos os lados. Se a ideia era nos ajudar na escolha, a biblioteca infinita de ebooks só aumenta – e a maioria dos materiais sequer é lido. Sobram materiais para download e falta relacionamento.

É aí que entra o inbound PR.

No Inbound PR (PR = RP, em inglês), ou comunicação sincronizada, conseguimos gerenciar melhor a comunicação e ter melhores – e mais criativas – ideias de conteúdo all line. Afinal, conteúdo não é mais on ou off, ele é all line. Isso significa que você pode atrair novos leads não apenas fazendo ebook, mas usando o tempo precioso da sua equipe para criar ferramentas que auxiliem as suas personas ou, ainda, fazer uma palestra ou evento com pessoas e conhecidos próximos à você. Da mesma forma, pode fazer eventos para audiências que estão longe com o mesmo nível de engajamento e até de cadastramento de novos leads que talvez muito ebook por aí não gere.

Outro equívoco sobre inbound é que ele é o software que o roda. Inbound não é software. Aliás, nada nos dias de hoje é apenas o software, mas sim a mentalidade por trás da grande ideia. Não faltam software de tudo hoje em dia. Mas como disse Mike McCue, do Flipboard, em Cannes, “there’s no algorythm for COOL” (não há um algoritmo para as legalzices). As legalzices são feitas por pessoas. Pessoas criam, robôs repetem.

Por isso, faça inbound. Pesquise, coloque em prática. Mas por favor: pare de mandar ebooks sem fundamento ou mal-alinhados com a sua estratégia de comunicação. Não torne o ebook no novo spam. Aposte em relacionamento.

Se você trabalha com inbound marketing, recomendo este texto do André Siqueira, da Resultados Digitais.

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